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Símbolos Heráldicos da Freguesia Vialonga

Remonta ao ano de 1984 a criação do primeiro brasão e bandeira para a freguesia de Vialonga. Nessa época, apesar das regras gerais da ciência e arte heráldicas, a legislação então em vigor não permitia que as freguesias pudessem aprovar e usar simbologia heráldica própria. Apesar disso, muitas freguesias acabaram criar um brasão e bandeira que as identificasse, que em boa parte dos casos não respeitava as regras da heráldica, como foi o caso de Vialonga. Este primeiro brasão e bandeira vigorou entre 1986 e 1996.

Será no início de 1995, em virtude do brasão e da bandeira não se encontrarem em conformidade com a Lei e com as regras gerais da ciência e arte heráldicas, que a Junta de Freguesia irá iniciar o processo de legalização dos seus símbolos, que alterará significativamente o brasão que vinha usando desde 1986, e que conclui em 1997.

Em 2019, a Junta de Freguesia é alertada para o facto de o brasão apresentar um erro na disposição de duas das suas figuras, levando a que, atendendo ao erro, proceda à correção do mesmo de forma a que este correspondesse com a ordenação heráldica aprovada em 1996, tendo-se aproveitado a ocasião para melhorar a respetiva imagem.

 

Ordenação heráldica do brasão, bandeira e selo da Freguesia de Vialonga

Brasão: escudo de prata, árvore de verde, troncada e arrancada de negro; em chefe, à dextra uma espiga de milho, de vermelho, desfolhada de verde e, à sinistra, uma roda dentada de azul. Coroa mural de prata de quatro torres. Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: “VIALONGA”.

Bandeira: esquartelada de azul e branco. Cordão e borlas de prata e azul. Haste e lança de ouro.

Selo: nos termos da Lei, com a legenda: “Junta de Freguesia de Vialonga – Vila Franca de Xira”.

Parecer emitido pela Comissão de Heráldica da Associação dos Arqueólogos Portugueses a 15 de Março de 1996, nos termos da Lei n.º 53/91 de 7 de Agosto.

Símbolos heráldicos estabelecidos, sob proposta da Junta de Freguesia, em sessão da Assembleia de Freguesia de 30 de Abril de 1996.

Ordenação heráldica publicada no Diário da República, III.ª Série, N.º 121, de 24 de Maio de 1996.

Registados na Direcção-Geral da Administração Autárquica com o n.º 66, de 7 de Abril de 1997.

 

Justificação das cores e símbolos

Escudo de prata.
Em heráldica a prata significa brancura, castidade, eloquência, esperança, felicidade, firmeza, formosura, franqueza, inocência, limpeza, obediência, pureza, riqueza, veneração, verdade e vigilância.

Árvore de verde, troncada e arrancada de negro.
Representada no seu primeiro brasão, simboliza a vegetação, bem como pelas muitas e frondosas árvores.

Em chefe, à dextra, uma espiga de milho, de vermelho, desfolhada de verde.
Simboliza a agricultura, através de uma das suas produções agrícolas.

À sinistra, uma roda dentada de azul.
Simboliza as indústrias e o trabalho mecânico.

Coroa mural de prata de quatro torres.
Conforme está estabelecido na Lei para as freguesias com sede em vila. A povoação de Vialonga foi elevada a vila pela Lei n.º 47/85, de 24 de Setembro de 1985.

Listel branco, com a legenda a negro, em maiúsculas: “VIALONGA”.
Colocado sob o escudo, no listel está inscrita a legenda com designação oficial da freguesia.

Bandeira esquartelada de azul e branco.
Conforme está estabelecido para as vilas e freguesias.
A sua primeira bandeira já era esquartelada destes dois esmaltes, característica que a Junta procurou manter quando legalizou os seus símbolos, por serem as cores habitualmente associadas à freguesia.
Em heráldica o azul significa beleza, caridade, confiança, doçura, elogio, gentileza, graça, integridade, justiça, lealdade, nobreza, perseverança, recreação e zelo.
Ao ser esquartelada poderá deixar de figurar nela o respectivo brasão.

 

Por norma, sempre que se alteram símbolos heráldicos que não se encontram em conformidade com Lei e com as regras gerais da ciência e arte heráldicas tenta-se, sempre que possível, respeitar a emblemática que já vinha sendo usada, e foi isso que, aquando da sua legalização, foi feito ao aproveitar-se unicamente a árvore do brasão então em uso.

Vialonga é, ainda, uma freguesia felizmente bastante arborizada e à data ainda era mais, como tal, era justificável a inclusão de uma árvore no seu brasão, sendo predominantes os pinheiros (nas Matas do Paraíso e do Espargal), e as oliveiras, que faziam da freguesia em 1891 a segunda no concelho que maior área cultivada detinha (incluindo a área desanexada em 1985 para a criação da freguesia do Forte da Casa).

No que respeita à agricultura, tão importante até ao século XX pela riqueza da sua várzea que fazia de Vialonga uma das terras que abasteciam a capital, optou por escolher a espiga de milho, presente no brasão da Casa do Povo, para lembrar esse passado. Na produção agrícola predominava em particular o cultivo do trigo, mas também do milho (em menor quantidade), a olivicultura e os legumes, sendo muito apreciadas as suas cebolas, além da actividade agropecuária em que se destacava a criação de gado lanígero.

Por último, optou por escolher uma roda dentada como símbolo da fixação de indústrias. A este respeito, ao contrário das freguesias do eixo ribeirinho, Vialonga foi no concelho, talvez, aquela em que a indústria chegou mais tarde e em que esta teve menor implantação e relevância à época, destacando-se de entre todas a fábrica da Central de Cervejas. A escolha da roda dentada poderá, também, ter ocorrido de forma a poder existir no escudo um símbolo que, ao ser de azul, pudesse dar a cor à bandeira, na falta de outro.

Os actuais símbolos heráldicos foram aprovados para a freguesia de Vialonga e não para a Vila de Vialonga, no entanto, a Lei prevê e permite a criação de símbolos próprios para a mesma.

Eduardo Lourenço Brito

O atual programa eleitoral assenta em 11 áreas de atuação. Nesse sentido convidamos toda a população a acompanhar a execução das diversas medidas do nosso programa. Este quadro será atualizado em cada trimestre.

1. Institucional

1.1 – Representar e defender os interesses comuns da freguesia e dos seus habitantes junto das diversas instituições públicas e privadas;

1.2 – Orçamento participativo – Disponibilizar uma verba do orçamento anual para aplicar a este novo desafio, connosco todas as ideias contam;

1.3 – Defender melhor limpeza e manutenção dos espaços públicos da freguesia.

2. Social

2.1 – Realização do diagnóstico social da freguesia para avaliação das situações económicas mais vulneráveis;

2.2 – Desenvolver o Gabinete de apoio ao IRS – Atendimento personalizado para apoio na entrega do IRS a fregueses com menores recursos económicos;

2.3 – Promover e apoiar campanhas de solidariedade – Recolha e distribuição de bens (roupa, brinquedos, mobiliário, etc.) Envolvimento de associações locais e da população;

2.4 – Gabinete de informação e aconselhamento jurídico – Possibilitar à população o acesso a consultas jurídicas por preços sociais;

2.5 – Explicações Sociais – Apoio ao estudo e proporcionar explicações gratuitas para estudantes com baixos recursos económicos, numa primeira fase do 3º ao 6ºano, numa segunda fase até ao 9ºano;

2.6 – Criar o movimento solidariedade na prestação de serviços, trata-se de um serviço de pequenas obras e reparações no âmbito da intervenção social na comunidade idosa, baseadas no voluntariado, (em diversas áreas, desporto, bricolage, pintura, etc.).

3. Desporto

3.1 – Desenvolver um conjunto de iniciativas que promovam o combate ao isolamento sénior e a promoção de um estilo de vida saudável;

3.2 – Implementar o “Moita em forma” Programa de diversas atividades desportivas ao ar livre composto por diversas modalidades para todas as idades (crossfit, zumba, etc.);

3.3 – Realização do diagnóstico social da freguesia para avaliação das situações económicas mais vulneráveis;

3.4 – Reivindicar a construção e instalação de novas áreas desportivas, ringue de futebol, ecovias, a prometida piscina, skatepark, entre outras. Por adquirir um Half pipe, construir um ringue multidesportivo.

3.5 – Realizar um campeonato de futebol amador que permita a participação de equipas que representem estabelecimentos comerciais, associações e empresas.

4. Cultura

4.1 – Incentivar, promover e divulgar a cultura e tradição local;

4.2 – Apoiar e promover as iniciativas turísticas locais de forma a dinamizar as empresas da terra e a captar visitantes;

4.3 – Apoiar a criação de um grupo de teatro amador na freguesia;

4.4 – Lutar pela construção de um polo museológico da terra, representativo da nossa história, tradições e saberes;

4.5 – Apoiar e promover iniciativas e  talentos locais de forma a projetar a Moita e suas gentes no panorama Nacional (Artes, dança, musica – reggae, metal, flamenco, entre outras);

4.6 – Identificar, registar e divulgar de forma colaborativa e participada, as narrativas individuais e coletivas daqueles que habitam na freguesia acerca dos costumes locais.

5. Património

5.1 – Estabelecer um plano de manutenção do mobiliário e de infraestruturas da freguesia  (bancos, estradas, papeleiras, passeios, calçadas, espaços verdes, etc.);

5.2 – Programa “na minha Rua”, permite aos fregueses comunicarem ocorrências na via pública em seja necessária a intervenção da Junta de Freguesia, podendo ser articulado com a Câmara Municipal;

5.3 – Substituir, faseadamente a madeira pelo plástico reciclado em certo mobiliário urbano;

5.4 – Adquirir um half pipe para a freguesia;

5.5 – Novas zonas de lazer e desporto ao ar livre;

5.6 – Colocação de mais bebedouros na freguesia;

5.7 – Preservar e promover o património cultural, histórico, natural e humano da nossa terra.

6. Comunidade e tempos livre

6.1 – Combater o isolamento Social Sénior (Desenvolver um conjunto de atividades em grupo, caminhadas, teatro, passeios, excursões, visitas, dias temáticos, piqueniques, ações formação, etc.); para avaliação das situações económicas mais vulneráveis;

6.2 – Proporcionar programas turísticos familiares a preços sociais;

6.3 – Desenvolver e apoiar atividades alusivas à celebração de dias e épocas temáticas (encontros, concursos, iniciativas diversas dinamizando o comércio local).

7. Educação e formação

7.1 – Captar e promover ações de formação em diversas áreas de interesse da população;

7.2 – Gabinete de inserção profissional – Combate ao desemprego(Informação profissional, acompanhamento e apoio na procura de emprego, criação de uma bolsa de emprego nas empresas e comércio local);

7.3 – Apoiar os Agrupamentos de Escolas na concretização dos seus planos anuais de atividades;

7.4 – “Espaço Jovem”, espaço gratuito que inclui apoio escolar na realização de trabalhos escolares e de algumas atividades extra-curriculares.

8. Associativismo

8.1 – Colaborar com as Associações de moradores no desenvolvimento de melhorias estruturais nas suas áreas de residência (mobiliário urbano, passeios, passadeiras, sinalização, espaços lúdicos, etc.);

8.2 – Estabelecer protocolos e parcerias com vista a realização de atividades conjuntas (Realização de eventos dirigidos à população em geral);

8.3 – Colaborar com o as coletividades e associações através de apoio aos seus planos de atividades.

9. Desenvolvimento

9.1 – Criar um diretório comercial e empresarial no site da Junta de Freguesia permitindo divulgar e promover o comércio e economia local;

9.2 – Desenvolver diversas iniciativas de forma a envolver e promover o comércio e indústria local.

10. Ambiente

10.1 – Pugnar pela defesa ambiental e ecológica da freguesia;

10.2 – Desenvolver todos os esforços e reivindicar soluções para os logradouros existentes no interior dos bairros e urbanizações.

11. Animais de companhia

11.1 – Dotar a freguesia com bebedouros apropriados para pessoas e animais (cães e gatos). Substituição de alguns bebedouros existentes e colocação de outros em novos locais;

11.2 – Apoiar e promover a solidariedade animal com campanhas de sensibilização, apoio e adoção de animais abandonados (cães e gatos);

11.3 – Implementar o Vale Veterinário para cães e gatos registados na Freguesia.

Folha de Cálculo – Funcionalidades Avançadas (EXCEL)
Duração:25h
Início a 9 de Maio de 2023.
https://catalogo.anqep.gov.pt/ufcdDetalhe/742

 

Gestão de Conflitos
Duração:25h
Sem data prevista de início.
https://catalogo.anqep.gov.pt/ufcdDetalhe/1369

 

Gestão de correio eletrónico e pesquisa de informação na web
Duração:25h
Sem data prevista de início.
https://catalogo.anqep.gov.pt/ufcdDetalhe/7186

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Encontram-se abertas candidaturas, entre 15 de setembro e 15 de outubro de 2015, para o Prémio "Desporto e Juventude pelo Desenvolvimento"...